FRAGMENTOS-QUITANANDO




Ivanor Florêncio Mendonça Parabéns pelo espetáculo que foi a peça, tinha um tempão que eu e minha Lourdes não víamos em Goiânia esse esmero em uma apresentação, do figurino à performance do ator, digo de verdade, quem não viu, PERDEU!
02 de fevereiro às 09:56 ·
Mauro Do Vinicius Parabéns Delgado
Val Fidelis muito boa a peça!!
sexta às 11:04 ·


PROJETO SOLO DE TEATRO

Texto de Barale Neto
Solidão povoada de sons.
O ator salta
solto solta as amarras.
Relação intima,
visceral com o público.
Trapezista sem rede
lançado ao vazio.
Beija-flor temporão
Flutua no ar.
Ator solitário,
de mil faces e feitos.
Toca o dedo dos deuses quando se entrega diário ao sagrado ritual.
Dá um nó na garganta quando para um instante
e pousa em silêncio
pro aplauso final.
SINOPSE

          Um ator e seu iluminador estão no teatro em pleno feriado, aguardando a chegada do diretor para o início dos ensaio de fragmentos da obra de Mário Quintana.

          Enquanto o diretor não chega, o ator inicia um diálogo informal com o iluminador enquanto prepara cenário e adereços que serão utilizados no trabalho.

          O ator começa a encenar e faz destas encenações, o escancarar do processo de criação com todas suas nuances, aos olhos atentos da plateia que acompanha toda evolução, além de ter contato com as dificuldades da profissão, mesclando com depoimentos pessoais da personagem, passando pelos seguintes universos: ditadura militar, os amores, as decepções na vida, o circo, a lembrança e a esperança.

           A plateia acompanha o processo cênico, pois a quarta parede é quebrada e a caixa cênica fica escancarada com toda sua complexidade para o deleite do público.


                                                                             
                                                                                Mário Quintana
 
Mario Miranda Quintana nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul, no dia 30 de julho de 1906. Em 1929, ingressou no jornal O Estado do Rio Grande. No ano seguinte, a Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus poemas; pós ter participado da Revolução de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, retornando em 1936 para a Livraria do Globo, em Porto Alegre, onde trabalhou sob a direção de Erico Verissimo. Autores como Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Balzac, Papini, Maupassant tiveram suas primeiras traduções no Brasil pelas mãos de Quintana.
De sua bibliografia, constam 16 livros, cinco obras infantis e 14 antologias. Entre suas obras, estão: A Rua dos Cataventos (1940), Canções (1945), Sapato Florido (1947), Espelho Mágico (1948), O Aprendiz de Feiticeiro (1950), Poesias (1962), Pé de Pilão (1968), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), Nova Antologia Poética (1982), Batalhão das Letras (1984).
Falece, em Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994, próximo de seus 87 anos.


 Ficha técnica:
FRAGMENTOS QUITANANDO
Autor: Barle Nete
Direção: Delgado Filho
Preparação corporal: Alexandre Nunes
Intérprete: Semio Carlos
Concepção de Iluminação Cênica: Delgado Filho
Operador de Luz: Cacá Pereira
Direção Musical: Mardem Ribeiro
Cenário:: Delgado Filho e Roberto Rita.
Figurino: Gilmar Alves Lima Maquiagem: Jusse Lessa

    Rider técnico
Sonorização: aparelhagem de som com cd player.

Montagem: O local deverá estar à disposição, no mínimo, 4 horas antes do horário de início da apresentação.
Palco
Medidas mínimas do palco: 06 metros de boca de cena, 04 metros de profundidade