“O Grito das Águas”
adaptação de Delgado Filho do texto de Barale Neto
Estive com a Edith no Parque Flamboyant, no domingo, e assistimos ao 'Grito das Águas'... gostamos muito. Confesso que, nas primeiras leituras havia achado tudo meio confuso mas, no palco, a coisa é outra, né? Gostamos realmente da montagem, acho que passa uma mensagem bacana sem apelar para o didatismo, né?
Goiânia está cheia de coisas boas.... que bom!!!
Grande abraço, parabéns e força para continuar,
Marcos Amaral Lotufo
Designer de Comunicação
Rua 1013 Qd.39 Lt.11 n.467,
tel. 62/3241 8447
Setor Pedro Ludovico, Goiânia, Goiás
O PROJETO “MAOMÉ - TEATRO DE RUA” partindo para o embate direto com público, apresentando sua arte nos espaços possíveis da cidade. Como no dito popular: “se o povo não vai ao teatro, o teatro vai ao povo”.
Partindo desse pressuposto, o Grupo de Theatro Arte e Fogo dotado de sua vasta experiência na cena teatral, decidem pela montagem do espetáculo teatral “O Grito das Águas”, adaptação livre de Delgado Filho do texto de Barale Neto com concepção voltada para o teatro de rua.
O teatro de rua, uma das manifestações mais antigas da cultura popular, traz na bagagem séculos de histórias e influências que vão dos folguedos do Nordeste às máscaras dos espetáculos medievais, o conceito de teatro de rua como o conhecemos hoje, é marcado por uma intenção explícita de criar encenações para ser apresentadas no espaço público. Essa é sua principal característica.
Entre as influências na estética do teatro de rua encontra-se na nossa pesquisa a comédia dell'arte e a forte presença da exuberância visual do circo e a incomparável habilidade de comunicação inerente ao teatro realizado na rua.
Para a montagem desta pesquisa cênica qualitativa, o foco da encenação será o uso sustentável da água, sua importância para a sobrevivência da humanidade e em específico a forma em que a água é tratada em Goiânia – uma metrópole – seus rios, córregos, estatísticas atualizadas sobre sua sustentabilidade, o espetáculo será marcado pela utilização de diversas linguagens teatrais ( máscaras, bonecos, a utilização do espaço natural da cidade ) assim como desempenhar nosso papel de formadores de opinião no sentido de colaborarmos com informações altivas e necessárias sobre nosso bem maior. A água.
“O Grito das Águas”
Um diretor teatral como personagem de um espetáculo de rua e sua trupe, também como personagens, ensaiam a montagem de um espetáculo que tem como tema a água e sua sustentabilidade na grande Goiânia (o texto é adaptável quando se apresenta outras cidades, nova pesquisa será feita referente aos rios de outras Cidades e Estados).
No desenrolar do texto, estatísticas referentes ao uso da água, as condições dos rios e córregos que circundam a grande Goiânia e a importância da preservação das matas ciliares são pontos indeléveis das entrelinhas do texto.
Artistas e público se informam e se conscientizam a partir da encenação do texto “O Grito das Águas”, o espetáculo termina com a frase: «A responsabilidade é sua e é minha consciência devemos tomar, o contexto é a teoria que com atitude devemos praticar».
Dramaturgia: Barale Neto
Direção: Delgado Filho
Intérpretes: Charles Gomes , Wenderson Morais e Semio Carlos.
Iluminação Cênica: Delgado Filho
Operador de Luz : Mardem Ribeiro
Operador de som : Cacá Pereira
Direção Musical: Kétely Aquino
Cenário: Gilmar Alves Lima e Roberto Rita.
Figurino: Gilmar Alves Lima
Preparação corporal: Semio Carlos
Produção: Instituto Espaço Cultural